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COCAR ETNIA KAYAPÓ 

ANO DE CRIAÇÃO:

2018

DESIGN:

GABRIEL D. +

JUNINHO D.

PRODUÇÃO:

ATELIER GABRIEL D.

MATERIAIS:

LAMINAS NATURAIS PIGMENTADAS + FIO DE RAMI + COURO

DIMENSÕES:

L90 x A100 x P6

A ALDEIA CABE NO COCAR

 O equilíbrio está sempre presente nas peças Kayapó.

 Além de ser o adorno mais importante para a maioria das etnias, o cocar circular solar também sinaliza a disposição

das casas na aldeia e a adoração e respeito dos índios por todos os elementos que os rodeiam.

 O verde e o marrom representam as matas e a terra que protegem as aldeias e, ao mesmo tempo, são a morada dos mortos e dos seres sobrenaturais. São consideradas lugares perigosos, já que fogem ao controle dos Kayapó.

 As penas azuis, normalmente colocadas no centro, representam a casa dos homens, que fica bem no coração da aldeia.
É a “prefeitura” Kayapó, presidida apenas por homens. Alí eles se reúnem diariamente para discutir caçadas, guerras,
rituais e confeccionar adornos, como colares e pulseiras.

 A cor mais forte, o vermelho, se refere ao mundo feminino e doméstico.

 O amarelo simboliza o sol, mas acima de tudo a própria aldeia, refere-se às casas e às roças, áreas dominadas pelas mulheres.
Nesses espaços, elas pintam os corpos dos maridos e dos filhos, plantam, colhem e preparam os alimentos.

 Como acabamento, são colocadas penugens brancas, pretas,
e  algumas outras cores representativas das preciosidades da floresta.

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